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EXECUTIVO E LEGISLATIVO DE ÁGUAS DA PRATA SE MOVIMENTAM CONTRA A MINERAÇÃO EM POÇOS DE CALDAS
Na manhã desta sexta (23), o prefeito Carlos Henrique, acompanhado do secretário de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento de Águas da Prata, Marcos Santos e do presidente da câmara de vereadores, Rafael Dezena, esteve na SP Águas, em Ribeirão Preto, que é o órgão responsável pelos recursos hídricos do estado. A comitiva pratense manifestou a preocupação de Águas da Prata quanto ao avanço das pesquisas de mineração de Terras Raras em Poços de Caldas. “Trata-se de um experimento. Ninguém tem experiência com esse tipo de extração, por isso é tão perigoso o que está prestes a acontecer, caso esse trabalho de mineração se concretize”, disse o secretário Marcos Santos. UNIÃO DE FORÇAS O prefeito disse que a mineradora é influente e poderosa, por isso é preciso unir forças para a proteção da cidade. “A mineração em Poços de Caldas pode destruir nossa cidade. Os municípios próximos também correm risco. Não é exagero. se nós não nos unirmos, vamos perder essa luta. A empresa é grande, é poderosa. Foram feitas mais de 15 pesquisas. Eles são discretos e estão nesse intento desde 2022”. TERRAS RARAS O minério que se pretende explorar é um recurso fundamental para a fabricação de tecnologias modernas, como celulares, carros elétricos e turbinas eólicas. Dois grandes projetos, o Caldeira, da Meteoric Resources, e o Colossus, da Viridis Mineração e Minerais, estão em andamento na região, prometendo investimentos bilionários, mas também levantando questões sobre os riscos ao meio ambiente e à saúde da população. IMPACTO AMBIENTAL O Projeto Colossus prevê a extração de 5 milhões de toneladas de argila iônica por ano, ao longo de uma década, com a instalação de nove cavas e uma usina de beneficiamento ao lado de uma antiga mina de urânio desativada. A atividade, que deve começar em até três anos, envolve a lixiviação de argila para obter terras raras, com uma estimativa de 1,5 kg de elementos valiosos por tonelada de argila. Apesar do potencial econômico, especialistas alertam para os riscos de contaminação do solo e da água, além do impacto na biodiversidade local. PRODUÇÃO DE ÓXIDOS Já o Projeto Colossus, da Viridis, planeja investir mais de R$ 1,3 bilhão na exploração de terras raras em uma área de mais de 228 quilômetros quadrados, com quatro depósitos principais. A previsão é que a operação comece em até quatro anos. A iniciativa também busca desenvolver a cadeia produtiva de terras raras no Brasil, incluindo a produção de óxidos através de uma joint venture com a Ionic Rare Earths. CONTAMINAÇÃO Ambientalistas e comunidades locais manifestam preocupação com os possíveis efeitos nocivos da mineração. A extração de terras raras é um processo que pode gerar resíduos tóxicos, poluição do solo e da água, além de riscos à saúde dos trabalhadores e moradores próximos. APOIO Depois da explanação da comitiva pratense, o SP Águas se prontificou a estudar tecnicamente a questão e promover ações para acompanhar e assessorar Águas na Prata nessa batalha, que pelo o que tudo indica, está só começando.
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